QUEM SOMOS E NO QUE CREMOS.

"E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações."
Atos 2.42 NTLH

Somos um grupo de pessoas que amando a Deus e uns aos outros decidiu se reunir semanalmente na cidade de Itajaí-SC. Nossos encontros acontecem nas casas ou em outros ambientes informais.
Primamos pela alegria e informalidade, aspectos próprios do viver comunitário e daquela expressão viva da igreja do primeiro século.

Desejamos viver como igreja orgânica, isto é, um corpo formado por pessoas e dons diversos, mas ligadas ao mesmo Deus e Palavra. Nessa diversidade temos a liberdade de expressar nossas habilidades para a glória do Senhor.

Somos um grupo simples, que não está preocupado com a institucionalização das formas e práticas. Acreditamos que o verdadeiro culto acontece na vida, no nosso ir e vir diário, e que os encontros coletivos são apenas uma parte desse viver em adoração (ver Jo 4.20-24).

Somos um grupo aberto àquelas pessoas que desejarem nos conhecer e viver a vida cristã sem uma roupagem formal e religiosa, mas cheia de vida e paz.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Um testemunho verídico de um EX...



Um amigo me perguntou: "Por quê você não frequenta mais a igreja?"

Deixei frequentar (participa) da igreja denominacional (institucional) da qual fiz parte mais de vinte anos. Algumas razões que me levaram a isso, são as seguintes:

1. Com o passar do tempo fui compreendendo que a Igreja de Jesus é um corpo, e não instituição ou prédio. Sendo assim, passei a me encontrar com outros irmãos que apenas queriam estar juntos em adoração ao Senhor, sem as prerrogativas denominacionais.

2. Passei a defender as doutrinas da graça (teologia reformada), e percebi que a grade maioria das pessoas a minha volta não as aceitava. Constatei, que a preferência era pela mensagem centrada no bem estar do homem, e não na soberania divina.

3. Optei por ser e agir como um cidadão "comum". Isto implicou em abandonar a carteirinha pastoral, títulos, cargos, salários, etc. Voltei ao mercado de trabalho, passando a sustentar minha família, como faziam os demais irmãos.

4. Em dado momento percebi que não conseguia mais participar dos cultos em formato teatral, nem ouvir e cantar a maior parte das canções (pois muitas delas exaltavam o homem). Estar nestas reuniões passou a ser um peso, pois não me encaixava mais no modelo.

5. Conclui que devia deixar de ser um pregador "pulpitocentrico", estilo professor ou filósofo. Minha preferência passou a ser compartilhar a Palavra na caminhada com os irmãos, sendo mais um entre eles e com eles.

6. Em suma, deixei de participar da igreja institucional (mesmo ciente que lá, há muitos eleitos de Deus) por considerar que não podia mais continuar sendo evangélico, pois ser evangélico se tornou algo muito estranho ao evangelho de Jesus.

Assim como fazer parte da igreja institucional não significa necessariamente fazer parte da igreja de Jesus, deixá-la, também não significa deixar o corpo. Quem faz parte do corpo, jamais deixará de ser membro do mesmo.

Riva

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